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Brasil pode apresentar intenções ao invés de metas em Copenhague

4 nov 2009 - 07h02
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O Brasil deve apresentar uma carta de intenções que mostra os esforços do país ao combater o aquecimento global, como a redução do desmatamento na Amazônia em 80% até 2020 e ações em setores da economia, como agronegócio e indústria. A informação é do jornal Estado de S.Paulo, afirmando que os ministros estão mais próximos de apresentar uma proposta que não define as metas de redução de emissões de gases em Copenhague.

Segundo o jornal, a reunião ministerial ocorrida nessa terça avançou pouco. A proposta brasileira que será levada para a Conferência do Clima, em dezembro, em Copenhague, será definida no dia 14. O governo decidiu adiar a decisão para poder incluir na proposta as ações dos setores de agricultura e siderurgia para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Até o momento, a única proposta consensual é a redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.

De acordo como estudo feito pelo grupo de trabalho do governo, somente com a redução do desmatamento da Amazônia, o Pais deixaria de emitir cerca de 580 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. "É igual a todo o esforço americano, se a lei deles passar no Senado", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

A questão das emissões de carbono têm provocado divergências entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro do meio ambiente Carlos Minc. Dilma acredita que a meta de redução de emissões para 40% com previsão de crescimento econômico de 4% é pequena e sugeriu estudos colocando as metas de 5% a 6%. Mesmo assim, afirma o jornal, a delegação brasileira está otimista quanto à proposta brasileira. Minc afirmou ao jornal que o Brasil apresentará "a proposta mais avançada", em comparação com a China, que não manifestou comprometimento com números ou propostas.

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Fonte: Invertia Invertia
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