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Bovespa sobe quase 2% com ajuda externa e de bancos

As bolsas de Nova York também subiram nesta quinta-feira (18)

18 jun 2015 - 18h33
(atualizado em 19/6/2015 às 09h57)
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As ações de bancos e da Vale impulsionaram a alta da Bovespa
As ações de bancos e da Vale impulsionaram a alta da Bovespa
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A Bovespa fechou no azul nesta quinta-feira (18), na esteira dos ganhos em Wall Street, com as ações de bancos e da Vale respondendo pelo principal suporte para a alta.

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O Ibovespa <.BVSP> avançou 1,86%, para 54.238 pontos, com o noticiário corporativo local também encorajando as compras. O volume financeiro no pregão alcançou R$ 5,45 bilhões.

As bolsas em Nova York subiram após novos dados mostrarem que a economia norte-americana segue ganhando fôlego, com o índice Nasdaq superando a máxima histórica de 2000.

Na véspera, o Federal Reserve sinalizou que a economia dos Estados Unidos está forte o suficiente para aguentar uma alta de juros até o fim do ano, mas não cravou que o início do aperto monetário irá ocorrer em setembro.

A Grécia permaneceu no radar. A reunião dos ministros de Finanças na zona do euro em Bruxelas não trouxe progressos sobre um acordo acerca da dívida grega, mas líderes da região marcaram uma reunião cúpula para a próxima segunda-feira (22).

Do front doméstico, permaneceram sob os holofotes as negociações com o Congresso para a votação do projeto que reverte parte das desonerações da folha de pagamento.

Produtores sofrem alta e conta no supermercado está mais cara:

Destaques

TIM PARTICIPAÇÕES liderou as altas, fechando com ganho de quase 6%, após a agência Bloomberg noticiar que a francesa Vivendi, a caminho de se tornar a principal acionista da Telecom Italia, defende que a companhia italiana explore a venda da controlada brasileira, citando fontes próximas do assunto. A TIM divulgou fato relevante dizendo que a Telecom Italia considera operadora brasileira um ativo estratégico e que desconhece as informações citadas na matéria.

BRADESCO subiu 3,75% e ITAÚ UNIBANCO avançou 2,47%, com ações de bancos recuperando-se de perdas da véspera. BANCO DO BRASIL fechou em alta 3,24%. No caso do Bradesco, também repercutiu notícia na tarde da última quarta-feira (17) de que fará uma oferta vinculante pela unidade brasileira do HSBC em julho. Já a ação do BB teve o avanço reforçado por reportagem de o Estado de S.Paulo aventando a possibilidade de o julgamento de planos econômicos no Supremo Tribunal Federal ser interrompido. (http://bit.ly/1G82n6m)

VALE quebrou série de quatro quedas seguidas, com as preferenciais avançando 3,2% e as ordinárias subindo 4,78%, em meio à trégua também no declínio dos preços à vista do minério de ferro na China e tendo como pano de fundo favorável o dólar mais fraco ante o real

PETROBRAS fechou com alta ao redor de 2%, acompanhando o viés ascendente do petróleo, mas com agentes também atentos à notícia de que a estatal estuda vender algumas usinas de etanol dentro do seu plano de desinvestimento, conforme disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

MARFRIG avançou 4,44%, após o JPMorgan elevar a recomendação para a ação para "overweight", com preço-alvo passando para R$7,10. "O principal motivo é, na nossa visão, as diversas possibilidades de destravar valor, não só como IPO de Moy Park, mas também com os ativos de carne bovina e a Keystone", disse o JPMorgan em nota a clientes.

MULTIPLAN também foi destaque de alta, com elevação de 4,34%, após anunciar programa de recompra de até 3,6 milhões de ações.

KROTON e ESTÁCIO ficaram entre as poucas perdas do dia, com declínios de 1,66% e 0,24%, respectivamente, com ganhos acumulados no mês de cerca de 10% abrindo espaço para realização de lucros.

SARAIVA, que não está no Ibovespa, fechou em alta de quase 30%, após acordo com a ABRIL EDUCAÇÃO para aquisição de todos os negócios de educação básica, técnica e superior do grupo, englobados na Saraiva Educação, por R$725 milhões.

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