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Bovespa sobe 2% puxada por Vale e Petrobras

Ações da Vale dispararam mais de 7%, enquanto papéis da Petrobras tiveram alta de cerca de 4%

2 jun 2015 - 18h46
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Bovespa teve alta de 2,27% nesta terça-feira
Bovespa teve alta de 2,27% nesta terça-feira
Foto: Eco Desenvolvimento

O pregão na bolsa paulista nesta terça-feira foi marcado por altas expressivas, em meio ao avanço dos preços das commodities e com papéis ligados ao setor de infraestrutura também entre os destaques positivos.

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O principal índice da Bovespa fechou em alta de 2,27%, a 54.236 pontos. O volume financeiro somou R$ 6,88 bilhões.

Para o gestor Joaquim Kokudai, sócio na JPP Capital Gestão de Recursos, o desempenho na bolsa resultou de um conjunto de fatores, incluindo preços de matérias-primas mais altos nesta sessão e espaço para recuperação do índice após a queda no mês passado.

A emissão de um bônus de 100 anos e a descoberta de novos poços pela Petrobras na véspera também contribuíram, disse o gestor. O preço do minério de ferro acima dos US$ 60 também contribuiu, principalmente para a valorização das ações da Vale.

A expectativa de que o governo irá lançar ainda este mês programas nas áreas de infraestrutura e exportação, dentro de sua agenda positiva, também endossou apostas mais positivas, com novos comentários sobre o tema nessa sessão.

De acordo com a presidente Dilma Rousseff, tal agenda irá incluir também a terceira fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Wall Street fechou no vermelho, após sessão sem tendência definida, com a Grécia e dados econômicos no radar.

Destaques

Vale disparou nesta sessão, com as preferenciais fechando em alta de mais de 7%, diante da alta dos preços do minério de ferro à vista na China, enquanto os contratos futuros da commodity em Dalian atingiram a máxima em três semanas. O Itaú BBA elevou a recomendação para o ADR da Vale para "market perform", embora tenha reduzido o preço-alvo, citando melhorias esperadas para o fluxo de caixa livre a partir de 2017.

Petrobras subiu ao redor de 4%, tendo como pano de fundo a alta do petróleo, um dia após a empresa emitir US$ 2,5 bilhões em um título de 100 anos. O BTG Pactual disse em nota a clientes que a captação poderia ter alguma conotação positiva para a ação, "apesar de não endereçar todo o problema de caixa da companhia". A Petrobras também anunciou descoberta de nova acumulação de petróleo na Bacia de Sergipe.

Ecorodovias liderou as altas do Ibovespa, fechando com avanço de 8,4%, conforme o mercado segue na expectativa de anúncio de pacote ligado à infraestrutura. A operadora de ferrovia RUMO ALL, na sequência, avançou 7,6%.

Oi fechou em alta de quase 6%, no mesmo dia em que a operadora de telecomunicações efetivou a venda de toda sua participação na PT Portugal para o grupo europeu Altice, com entrada de 4,92 bilhões de euros em caixa. Especulações relacionadas a fusões e aquisições no setor também seguiram fazendo preço nos negócios, em meio a expectativas sobre encontros com autoridades brasileiras e empresas estrangeiras. Um fonte do governo disse à Reuters que o presidente mundial da norte-americana AT&T deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff nas próximas semanas.

Cosan avançou 2,95%. O grupo de energia e infraestrutura confirmou na véspera a entrada na empresa de Paula Kovarsky, ex-analista do Itaú BBA, como diretora de Relações com Investidores.

Cemig e Copel ficaram na ponta contrária, com quedas de 2,05% e 1,04%, respectivamente, em dia de fraqueza do setor elétrico, após fortes ganhos na segunda-feira.

Suzano Papel e Ceulose e Fibria recuaram, acompanhando o declínio de mais de 1% do dólar frente ao real, que abriu espaço para nova realização de lucros com os papéis.

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