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Bovespa sobe 0,68% sustentada por Petrobras e exportadoras

O volume financeiro da sessão desta quarta-feira somou R$ 7,4 bilhões

25 mar 2015 - 18h31
(atualizado em 26/3/2015 às 09h41)
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A Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira (25), conduzida pela forte valorização de Petrobras na véspera de reunião do Conselho de Administração da estatal e com a retomada da alta do dólar ante o real dando fôlego às ações de empresas exportadoras.

<p>As ações preferenciais da Petrobras avançaram 4,79% e as ordinárias subiram 5,19%, em meio à expectativa da reunião do Conselho de Administração na quinta-feira (26)</p>
As ações preferenciais da Petrobras avançaram 4,79% e as ordinárias subiram 5,19%, em meio à expectativa da reunião do Conselho de Administração na quinta-feira (26)
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

As preferenciais da Usiminas tiveram a maior alta percentual do Ibovespa, fechando com ganho de 6,6%, enquanto o enfraquecimento dos papéis de bancos após dados de crédito tenha afastado o principal índice da bolsa das máximas da sessão, quando voltou a superar 52 mil pontos.

O Ibovespa encerrou em alta de 0,68%, a 51.858 pontos, após ter alcançado 52.318 pontos pela manha, no melhor momento do dia, com avanço de 1,58%. O volume financeiro somou R$ 7,4 bilhões.

Maiores altas

As preferenciais da Petrobras avançaram 4,79% e as ordinárias subiram 5,19%, em meio à expectativa em relação a reunião do Conselho de Administração na quinta-feira (26), quando deve ser apresentado o andamento dos trabalhos para o fechamento do balanço auditado da estatal.

O dólar avançou 2,43%, a R$ 3,2034 após três sessões em baixa, em meio à decisão do Banco Central de não renovar o programa de swap cambial que expira no fim do mês, devolvendo exportadoras à ponta positiva do Ibovespa, como Fibria, BRF e JBS.

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As siderúrgicas se beneficiaram do câmbio, com Usiminas à frente, sendo que o noticiário da empresa incluiu ainda comunicado sobre aquisição de ações pelo fundo Pzena Investiments e novos desdobramentos relacionados à disputa pelo controle, conforme se aproxima assembleia para eleger o presidente e outros membros do Conselho, em 6 de abril.

Entre as novidades, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou pedido da CSN para ter representante no Conselho da Usiminas. E o jornal O Estado de S.Paulo noticiou que o empresário e acionista minoritário Lírio Parisotto foi indicado pela L.Par, fundo que reúne seus recursos, para ocupar cadeira no Conselho da empresa.

Queda entre os bancos

No caso dos bancos, Itaú Unibanco chegou a subir mais de 2% pela manhã, mas terminou em baixa de 0,08 por cento, enquanto Bradesco desacelerou os ganhos a 0,05%. Banco do Brasil terminou em baixa de 2,29%.

A equipe do Credit Suisse destacou, em nota a clientes, como positivo para o setor bancário a elevação dos juros e spreads em fevereiro, mas ponderou sobre sinais iniciais de deterioração na inadimplência de 15-90 dias e aumento no custo de risco de bancos privados.

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