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Bovespa reduz perdas perto do fim da sessão e fecha em leve baixa

8 out 2013 - 17h23
(atualizado às 18h33)
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O clima de cautela gerado pelo impasse fiscal nos Estados Unidos levou o principal índice da Bovespa a ter seu segundo dia de perdas nesta terça-feira, também pressionado pelas ações da Petrobras. O Ibovespa teve variação negativa de 0,2%, a 52.312 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,5 bilhões.

Após chegar a cair mais de 1%, o índice reduziu as perdas durante a tarde, ao sabor de operações pontuais, e fechou o dia com leve baixa.

"O mercado está sem volume. Não tem apostas de verdade, são mais ações trocando de mãos", afirmou o sócio-diretor da Easynvest Título Corretora Marcio Cardoso.

"Está todo mundo encostado na parede, aguardando o que vai acontecer por conta dos problemas nos EUA, que trazem um nervosismo grande."

Conforme os EUA avançam em sua segunda semana de paralisação devido ao impasse entre republicanos e democratas para aprovar um plano orçamentário, se aproxima o prazo de 17 de outubro para que seja elevado o teto da dívida, a tempo de evitar que o país dê um calote.

Durante a tarde, um pronunciamento do presidente norte-americano, Barack Obama, pouco fez para mudar a postura de cautela dos investidores. Obama afirmou que não elevar o teto da dívida pode aumentar permanentemente os custos para o país obter empréstimos, repetindo que está aberto para negociar com os republicanos, mas não sob ameaça.

Por aqui, as ações da blue chip Petrobras foram as que mais pesaram no Ibovespa, mesmo após a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, ter afirmado que o preço da gasolina pode subir este ano.

"Investidores ainda estão muito cautelosos diante da disparidade dos preços (entre o mercado internacional e o nacional) e a situação financeira da companhia", afirmou o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

Também recuaram com força os papéis da mineradora MMX e da companhia aérea Gol.

No outro sentido, os papéis da Oi ficaram entre as principais altas.

Na segunda-feira, a operadora de telecomunicações afirmou que as incorporações das holdings que formam a Oi previstas no acordo de fusão com a Portugal Telecom não irão levar a uma diluição de acionistas e que a empresa resultante da combinação das companhias não assumirá as dívidas dos controladores da Oi.

"A ação caiu muito recentemente e a notícia acaba sendo um alento. Mas a operação foi muito ruim para o acionista (...) O aumento de capital (da Oi) já dilui o acionista", afirmou o operador Carlos Nielebock, da Icap Corretora.

Fibria e Suzano também avançaram, depois de o Goldman Sachs ter elevado a recomendação dos papéis para "compra", ante "neutro", citando uma relação mais apertada entre oferta e demanda no mercado de celulose no curto e médio prazos.

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