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Bovespa fecha em alta puxada por forte avanço das ações da Petrobras

21 out 2013 - 17h49
(atualizado às 17h53)
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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a semana com alta de cerca de 1%, destoando das bolsas dos Estados Unidos com o impulso das ações da Petrobras, cujo consórcio foi vitorioso no leilão pelo direito de exploração de Libra - maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil - com lance mínimo. O Ibovespa avançou 1,26%, para 56.077 pontos - fechando pela primeira vez desde 28 de maio acima dos 56 mil pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,4 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou R$ 2,6 bilhões.

O índice, que havia desacelerado alta registrada pela manhã após o fim do exercício de opções, tomou novo fôlego em reação ao resultado do leilão de Libra, graças à disparada das ações da Petrobras. O papel preferencial da estatal fechou em alta de 5,3% e o ordinário avançou 4,92%.

O consórcio liderado pela Petrobras - que inclui Shell, Total e as chinesas CNPC e CNOOC - foi o único a fazer oferta na primeira licitação do pré-sal e venceu com oferta mínima de 41,65% de óleo lucro - parcela de petróleo destinada à União após serem descontados todos os custos de produção.

Segundo o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos, agradaram o mercado três fatores no resultado do leilão de Libra, que tem reservas estimadas de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo.

"Primeiro, o consórcio foi composto por duas empresas que a princípio não estariam nele, a Shell e a Total, que conhecem bastante o negócio e dão maior disciplina de capital no desenvolvimento do projeto", afirmou.

"Segundo, o lance no leilão foi o mínimo, ou seja, vai dar menos lucro para o governo e mais para o consórcio. Terceiro, a participação da Petrobras foi de 40%. O ideal seria 30%, mas esse nível está 'ok' em vista dos demais itens", completou.

Além dos papéis da petroleira, a preferencial da Vale e a ação da OGX contribuíram para que a bolsa fechasse em alta, compensando a influência negativa do setor financeiro. Já as preferenciais do Bradesco e do Itaú Unibanco e as ordinárias do Banco do Brasil apareceram entre as principais pressões de baixa do dia.

"A ação do Bradesco e de vários bancos subiram muito rápido na semana passada, e estão tendo um ajuste técnico depois do resultado do banco", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Pela manhã, o Bradesco divulgou crescimento no lucro líquido contábil do terceiro trimestre e lucro recorrente ligeiramente acima do esperado, mas o crédito cresceu no piso da estimativa do próprio banco e a previsão de margem financeira de juros foi revisada para baixo.

Para esta segunda-feira, investidores aguardam ainda o resultado da fabricante de cigarros Souza Cruz. Fora do Ibovespa, a ação da fabricante de equipamentos para a indústria de petróleo e gás Lupatech subiu 86,44%. A empresa informou no início desta segunda-feira que está avaliando troca de dívida por capital, entre outras alternativas, no seu processo de reestruturação financeira.

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