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Bolívia venderá gás natural a termelétrica do MT até agosto

17 abr 2014 - 00h46
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A Petrobras e a petrolífera estatal boliviana YPFB assinaram nesta quarta-feira um novo contrato para ampliar até agosto a venda do excedente de gás natural boliviano a uma usina termelétrica de Cuiabá.

A partir desta quinta-feira e até o final de agosto, a Bolívia fornecerá 2,24 milhões de metros cúbicos diários do energético à termelétrica Mário Covas, informou a empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) em comunicado.

É o segundo contrato deste tipo entre as empresas, após outro assinado no último mês de fevereiro para o envio diário de um volume similar do energético a Cuiabá, com uma vigência de 20 dias.

O novo documento foi assinado pelo presidente da YPFB, Carlos Villegas, e o diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro Martins, na cidade de Tarija, na Bolívia. Villegas destacou que neste convênio foi melhorado o preço de venda do gás boliviano a Cuiabá e também se estabeleceram "prêmios" em função do cumprimento dos envios.

"Será enviado permanentemente até o último dia de agosto de 2014 e em setembro vamos assinar outro contrato que vai ter um horizonte até dezembro de 2016", declarou o presidente da YPFB, segundo o comunicado de seu escritório.

Por sua vez, Santoro afirmou que o Brasil "está em um período de reservas muito baixas", motivo pelo qual as termoelétricas são primordiais "para a geração de energia" no país.

A assinatura do novo contrato é resultado do trabalho técnico estipulado entre o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, em reunião na cidade boliviana de Cochabamba no final do mês passado.

O país andino também tem contratos maiores para prover São Paulo de 31 milhões de metros cúbicos diários de gás e de 19 milhões ao mercado argentino.

EFE   
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