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Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Caixa Econômica Federal abriu 1.256 vagas no mesmo período

23 mai 2014 - 12h25
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Agência bancária do Santander no Rio de Janeiro. O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no país, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido recorrente de 1,409 bilhão de reais no quarto trimestre, queda de 12,3 por cento sobre igual período de 2012. 7/10/2009.
Agência bancária do Santander no Rio de Janeiro. O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no país, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido recorrente de 1,409 bilhão de reais no quarto trimestre, queda de 12,3 por cento sobre igual período de 2012. 7/10/2009.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

O sistema financeiro fechou 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril de 2014, mostra a Pesquisa de Emprego Bancário, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), divulgada na última quinta-feira. Enquanto os bancos privados e o Banco do Brasil cortaram postos de trabalho, a Caixa Econômica Federal abriu 1.256 vagas no mesmo período.

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Para a Contraf-CUT, a redução de empregos nos bancos contraria o movimento da economia brasileira, que gerou 458.145 novos empregos formais no primeiro quadrimestre do ano. Segundo o estudo, além da diminuição de vagas, a rotatividade permaneceu alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 11.080 funcionários e desligaram 13.647.

Um total de 15 estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e em Minas Gerais, com 1.301, 381, 362 e 251 cortes, respectivamente. O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com a geração de 128 novos postos.

A pesquisa mostra também que o salário médio dos admitidos pelos bancos nos primeiros quatro meses do ano foi R$ 3.221,18, contra o salário médio de R$ 5.206,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio equivalente a 61,9% da remuneração dos que saíram.

Enquanto a média dos salários dos homens na admissão foi R$ 3.660,01 de janeiro a abril deste ano, a remuneração das mulheres ficou em R$ 2.776,30, valor que representa 75,9% da remuneração de contratação dos homens.

A média dos salários dos homens no desligamento foi R$ 6.027,18, enquanto a remuneração das mulheres foi R$ 4.333,27. Isso significa que o salário médio das mulheres no desligamento equivale a 71,9% da remuneração dos homens.

A pesquisa é feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Agência Brasil Agência Brasil
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