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Atividade industrial na China expande a passos lentos

1 mai 2016 - 10h54
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A atividade no setor industrial da China cresceu marginalmente pelo segundo mês consecutivo em abril, revela uma pesquisa divulgada neste domingo, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade de uma recente recuperação na segunda maior economia do mundo.

Em abril, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria foi de 50,1 pontos, ante 50,2 de março e pouco acima da marca dos 50 pontos, que separa expansão de contração da atividade.

Analistas consultados pela Reuters previram uma melhora na leitura para 50,4, após dados otimistas de março, alimentando esperanças de uma recuperação na desaceleração econômica.  

Enquanto a expansão da produção tenha sido modesta, quase ao mesmo ritmo que em março, o crescimento nos pedidos domésticos e de exportações caíram levemente, embora permaneça positivo.

Como sinal de cautela sobre as perspectivas, as fábricas continuam reduzindo fortemente os estoques de produtos acabados.

As fábricas também aparentavam estocar menos matérias-primas, possivelmente devido aos recentes aumentos dos preços de produtos como aço, relacionada, em parte, a uma recuperação no mercado imobiliário.

As fábricas chinesas continuaram demitindo trabalhadores, com cortes mais fortes do que em meses anteriores. A PMI oficial, que tende a focar nas grandes estatais, mostrou um declínio persistente no emprego nos últimos três anos e meio.

Os dados de março haviam alimentado as esperanças de que o setor manufatureiro sairia do fundo do poço com um crescimento da produção industrial e melhora nos lucros.

Enquanto isso, o setor de serviços expandiu fortemente em abril, mas a um ritmo mais lento do que em março.

O PMI do setor de serviços marcou uma leitura de 53,5 em abril, ante 53,8 em março.

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