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Anac pode autorizar voos para conter preços de passagens

24 jun 2014 - 14h32
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<p>Aeronaves fotografadas no aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro</p>
Aeronaves fotografadas no aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode autorizar o aumento da oferta de voos perto da data da final da Copa do Mundo, caso seja detectado aumento nos preços de passagens aéreas no Brasil por conta do apelo da partida no Rio de Janeiro, afirmou o diretor-presidente da autarquia, Marcelo Guaranys.

Segundo ele, até agora, a Anac detectou redução no preço das tarifas aéreas desde o início da Copa do Mundo. Porém, a segunda fase do mundial vai concentrar menos jogos que serão disputados em menos sedes.

A perspectiva é que o movimento nos aeroportos do Rio de Janeiro se intensifique entre 11 e 14 de julho, ou seja, antes e depois da final da Copa programada para 13 de julho, no Maracanã.

"É provável que para a final os preços fiquem mais altos quanto mais perto (da partida)", disse Guaranys nesta terça-feira, em evento a empresários.

A recomendação de Guaranys é que as pessoas que queiram assistir à final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro comprem suas passagens antecipadamente.

"Existe sempre o risco de preços mais altos, mas você pode ofertar mais voos. Esse é o mecanismo que se usa", disse.

"A cobrança de preço e a entrada de voo é livre. Qualquer empresa que detectar a possibilidade de procura basta solicitar que a gente permite", acrescentou o diretor-presidente da Anac, afirmando que os aeroportos operam com uma margem de manobra de 10% a 20% da capacidade de operações.

Guaranys disse que os aeroportos brasileiros suportaram bem a demanda na primeira fase da Copa do Mundo. "Está tudo tranquilo, dentro do planejado e funcionando dentro do que pensamos", afirmou.

Mais cedo, a associação de empresas aéreas Abear afirmou que o número de passageiros transportados pela aviação brasileira deve recuar de 11% a 15% durante a Copa do Mundo, ante igual período do ano passado. Segundo a entidade, a queda deve ocorrer pela redução de viagens de negócios no período.

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