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Amorim diz que protecionismo agrava crise

10 fev 2009 - 14h51
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Elaine Lina

Direto de Brasília

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira, em visita ao Senado, que no momento de crise, quando os governantes estão com os olhos voltados para dentro de seus próprios países, aumentar o protecionismo é um "veneno" que precisa ser combatido. "Temos a certeza de que alastrar protecionismo não é remédio, ao contrário é um veneno que agrava ainda mais a situação".

Para Amorim, medidas de protecionismo contêm riscos que afetam principalmente os países em desenvolvimento e que, no momento, a prioridade é combatê-las.

"É importante alertar para que na busca por soluções para seus problemas, esses governantes não acabem criando problemas maiores para os outros, que acabam voltando para eles próprios".

Para o Brasil, o ministro aponta como o melhor caminho, aprofundar as relações com a América Latina e expandir o comércio entre nações do hemisfério sul, mas também não deixando de cuidar do comércio com países ricos.

O chanceler visitou nesta manhã o presidente do Senado, José Sarney, para tratar de assuntos que serão prioritários para sua pasta neste ano de 2009.

O encontro foi repercussão das medidas anunciadas na segunda pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que foram recebidas como protecionistas por alguns países.

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Fonte: Invertia Invertia
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